De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as altas nos preços do milho, que estavam sendo observadas especialmente nas praças consumidoras até o encerramento da primeira quinzena, agora passam a ser registradas também na maior parte das regiões produtoras, como Centro-Oeste e Paraná.
Segundo colaboradores do Cepea, o impulso veio da demanda mais aquecida. Isso porque o diferencial de preços entre as regiões, que era observado no início de novembro, fez com que compradores se deslocassem para aquisições mais distantes. No entanto, esses demandantes encontram vendedores mais retraídos, especialmente após as retomadas das exportações do cereal.
A oferta de milho da segunda safra do Centro-Oeste brasileiro, que até o final de outubro estava pressionando as cotações nos mercados do Sudeste, já começou a ficar limitada, devido ao avanço da comercialização. Além disso, as incertezas quanto ao uso da tabela de fretes também limitaram as negociações nos últimos dias.
Na região de Campinas (SP), compradores estão mais presentes, mas têm fortes restrições de oferta, tanto regionais quanto de fora do estado. Entre 9 e 16 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 2,3%, fechando a R$ 36,81/saca de 60 kg na sexta-feira, 16.