O poder de compra do suinocultor frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) vem melhorando ao longo de maio. Esse cenário, verificado em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, traz certo alívio aos produtores, que, há um mês, vinham negociando o animal vivo num dos menores patamares. O maior poder de compra, por sua vez, está atrelado às expressivas valorizações do animal vivo neste mês.
A menor disponibilidade de animais terminados e o aumento da demanda interna pela carne, favorecida pelo clima frio, impulsionaram as cotações. Além disso, as exportações da carne suína seguem em bom ritmo. Os estoques dos atacadistas e varejistas estão mais enxugados, elevando a demanda por suínos para abate.