A estratégia do Ministério da Agricultura de ampliar a presença dos produtos brasileiros em outros países irá ganhar reforço de novos adidos agrícolas em mercados estratégicos. Alocados nas embaixadas do Brasil, os adidos são especialistas que atuam como representantes diplomáticos do País. São eles que articulam, por exemplo, no caso da Agricultura, a liberação de empresas e setores como exportadores para outros mercados.
O País terá 16 novos adidos agrícolas em 2016. Atualmente, existem oito adidos. Serão, portanto, 24 representantes da agricultura brasileira no exterior. Três dos novatos irão para a China, que, aos poucos, abre mercado para diversos produtos agrícolas brasileiros. O aumento, de acordo com a ministra Kátia Abreu, será feito de forma permanente a partir do próximo ano.
“Vamos fazer uma norma para calcular a necessidade de adidos a cada orçamento anual para não ficar aquela coisa de improviso. Então, à medida que o mercado for crescendo, o potencial dos continentes e dos países forem aumentando na compra, nós vamos calcular quantos adidos”, afirmou Kátia.
De acordo com a ministra, a Agricultura também articula com o Ministério da Casa Civil uma flexibilização na regra que permite a contratação de até dois adidos naturais dos países nos quais o Brasil enviar representante. Agricultura quer elevar esse número para cinco adidos locais. “Teremos, com isso, 120 pessoas atrás de mercado para nós”, disse.