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Economia

Mercado de frango comemora habilitações de plantas à China e México

Segundo analise do Safras & Mercado, essas habilitações, embora não representem embarques de imediato, são importantes para fortalecer ainda mais o setor de carne de frango do Brasil.

Mercado de frango comemora habilitações de plantas à China e México

Em uma semana marcada por estabilidade nos preços do frango vivo e por leves recuos nos preços do produto congelado e resfriado, a boa noticia ficou com a confirmação da habilitação de duas novas plantas de carne de frango aptas a exportar à China (chegando agora a 31 no total) e das primeiras 15 plantas autorizadas a realizar embarques ao México.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, essas habilitações, embora não representem embarques de imediato, são importantes para fortalecer ainda mais o setor de carne de frango do Brasil no cenário internacional com grande fornecedor de alimentos.  “A notícia veio em boa hora em um momento no qual as exportações de carne de frango mostram sinais de enfraquecimento, após a queda de 10,49% nos embarques de outubro último contra o mesmo mês do ano passado, ficando em 324,1 mil toneladas”, comenta.

Ao longo de novembro, os embarques de carne de frango “in natura” renderam US$ 240,3 milhões, com média diária de US$ 26,7 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 159,5 mil toneladas, com média diária de 17,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.506,40. Na comparação com a média diária de outubro, houve uma alta de 24% no valor médio exportado, uma elevação de 24,7% na quantidade e uma baixa de 0,6% no preço médio. Em relação a novembro de 2014, houve baixa de 6% no valor total exportado, ganho de 19,1% na quantidade total e desvalorização de 21,1% no preço médio. 

Em termos de mercado interno, Iglesias comenta que no atacado e na distribuição os preços tiveram algumas alterações no mercado paulista ao longo da semana. Para os produtos congelados, o quilo do peito na distribuição caiu de R$ 5,20 para R$ 5,00, o quilo da asa passou de R$ 6,80 para R$ 7,40 e o quilo da coxa cedeu de R$ 5,20 para R$ 4,90. No atacado, o quilo do peito recuou de R$ 5,00 para R$ 4,80, o da asa passou de R$ 6,50 para R$ 7,20 e o da coxa recuou de R$ 5,05 para R$ 4,70.

Nos cortes resfriados, Iglesias comenta que os preços também se alteraram. O preço do quilo peito na distribuição retrocedeu de R$ 5,30 para R$ 5,15 e o da coxa de R$ 5,30 para R$ 4,95. O quilo da asa passou de R$ 6,50 para R$ 7,40. No atacado, o preço do quilo do peito caiu de R$ 5,15 para R$ 4,90 e o da coxa de R$ 5,15 para R$ 4,75. Já o quilo da asa foi cotado a R$ 7,30, ante os R$ 6,30 da semana passada.

Para o curto prazo, Iglesias acredita que os preços devem ser mantidos ou até mesmo subir, por conta da segunda quinzena diferenciada, marcada pelo recebimento da primeira parcela do décimo terceiro salário por grande parte da população. “Também pesa no momento a forte alta dos custos de produção, diante da valorização registrada nos insumos necessários à alimentação animal, como o milho e o farelo de soja”, pontua.

O levantamento realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que o preço do frango vivo em Minas Gerais seguiu em R$ 3,35. Em São Paulo o quilo vivo permaneceu em R$ 3,10.

Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 2,80. No oeste do Paraná o preço também seguiu a R$ 2,80. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo continuou em R$ 2,90.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 3,25. No Distrito Federal o quilo vivo se manteve em R$ 3,35. Em Goiás o quilo vivo foi cotado a R$ 3,30, sem modificações frente à última semana.

Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 4,20. No Ceará a cotação do quilo vivo se manteve em R$ 4,00, enquanto no Pará o quilo vivo teve estabilidade, cotado a R$ 4,20.