Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado Externo

USDA eleva projeções de inflação de carne bovina e suína nos EUA

Os preços das carnes bovina e suína no varejo dos Estados Unidos, já em máximas recordes, subirão significativamente mais uma vez em 2015.

Os preços das carnes bovina e suína no varejo dos Estados Unidos, já em máximas recordes, subirão significativamente mais uma vez em 2015, devido à ocorrência de doença e seca na região das planícies do sul do país, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta terça-feira.

“Os preços das carnes deverão continuar sentindo os efeitos da seca no Texas e em Oklahoma e da epidemia do vírus da diarreia suína no futuro imediato”, disse a agência.

Os preços de varejo da carne bovina e da vitela foi estimado em alta de 11,5 por cento em 2014, ligeiramente superior à previsão do mês passado, de 11 por cento, e deverão subir mais 5 por cento em 2015, ante uma previsão de 3,5 por cento estimada um mês atrás.

“A melhoria da produtividade das lavouras de grãos permitiu que pecuaristas alimentassem o rebanho por tempo maior, segurando os animais para expansão”, disse o USDA. “No entanto, os sinais de expansão do rebanho ainda são, no máximo, insignificantes.”

Para o período de 12 meses encerrado em outubro, os preços de carne bovina e vitela registraram alta de 18 por cento.

O USDA manteve sua previsão para uma alta de 8 por cento nos preços de carne suína em 2014, mas elevou para 5 por cento a projeção de alta em 2015, ante 3,5 por cento em relatório anterior.

Em outubro, os preços da carne suína no varejo finalmente começaram a ceder, caindo 0,8 por cento.

O vírus da diarreia suína, que matou milhões de leitões nos EUA no início deste ano, reduziu o número de animais prontos para o abate, mas finalmente há alguns sinais de que uma expansão da indústria poderá desacelerar a alta de preços no próximo ano, disse o USDA.

A agência previu que a inflação de alimentos nos EUA em 2014 fique em uma média de 3 por cento, ligeiramente acima da média de 20 anos, e recuando para 2,5 por cento no próximo ano.