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Sindicarne e Embrapa podem estudar método que usa DNA para rastrear suínos

É um projeto ousado, que terá como foco garantir e ampliar nosso espaço no mercado internacional.

Sindicarne e Embrapa podem estudar método que usa DNA para rastrear suínos

A Embrapa Suínos e Aves, empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne/SC) vão desenvolver projetos em conjunto para aprimorar o controle da produção de suínos no Estado. Um dos esforços em parceria é o desenvolvimento de uma metodologia que promova a rastreabilidade dos suínos produzidos em Santa Catarina por meio do DNA. “É um projeto ousado, que terá como foco garantir e ampliar nosso espaço no mercado internacional”, disse o diretor executivo do Sindicarne, Ricardo Gouvêa.

O Projeto DNA e outros temas foram discutidos nesta terça-feira (29), na sede da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia (SC). Ricardo Gouvêa se reuniu com o chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Dirceu Talamini. “Já desenvolvemos várias ações em conjunto com o Sindicarne e temos cada vez mais fortalecido essa parceria. O Projeto DNA também é importante para a Embrapa”, afirmou Talamini. Um dos trabalhos recentes da parceria Embrapa/Sindicarne foi o estudo que dimensionou o real consumo de água nas propriedades que produzem suínos no Estado, finalizado no segundo semestre de 2012.

Santa Catarina é o hoje o maior exportador de carne suína do Brasil e está investindo em rastreabilidade para dar aos compradores internacionais a certeza da qualidade da sua produção. A ideia é vincular ao DNA de cada animal todo o histórico dele da granja ao abate. A Embrapa auxiliará o Sindicarne na avaliação das tecnologias que possibilitarão registar e armazenar essas informações com segurança.

Outro interesse da parceria é na área ambiental. Após a avaliação sobre o consumo de água nas propriedades que produzem suínos, a Embrapa Suínos e Aves participará da finalização da pesquisa sobre os limites para depósito de biofertilizantes no solo. Há a intenção de se propor novos limites de utilização dos dejetos suínos como fertilizante orgânico e a pesquisa tentará mostrar que isso é tecnicamente possível.