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Exportação

Exportações de carne frango devem crescer de 2% a 3% este ano

Principal destino continua sendo o Oriente Médio, para onde seguiram 870 mil toneladas, volume 9,8% acima do registrado nos primeiros sete meses de 2012.

Exportações de carne frango devem crescer de 2% a 3% este ano

Com a valorização do dólar e a possibilidade de explorar a abertura do mercado mexicano, as vendas externas de carne de frango deverão crescer de 2% a 3% neste ano e atingir volume recorde de cerca de 4 milhões de toneladas. A projeção foi apresentada ontem (21) pela diretoria da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).

Líder na oferta mundial, o Brasil exportou 2,23 milhões de toneladas de carne de frango, de janeiro a julho, com alta de 3,1% sobre o mesmo período do ano passado, o que rendeu aos empresários do setor US$ 4,77 bilhões. A receita supera em 8,8% a de igual período do exercício anterior. O principal destino continua sendo o Oriente Médio, para onde seguiram 870 mil toneladas, volume 9,8% acima do registrado nos primeiros sete meses de 2012.

O estado do Paraná teve a maior participação nos embarques, com 28,4%, seguido por Santa Catarina, com 24,2%, pelo Rio Grande do Sul, com 18,5%, e por São Paulo, com 5,9%.

O diretor de Mercados da Ubabef, Ricardo Santin, lembrou que, no ano passado, foram enviados para fora do país 3,917 milhões de toneladas, mas o setor perdeu receita devido à crise na oferta de insumos, basicamente, a soja e o milho. Na avaliação dele, as empresas tendem a recuperar os prejuízos de 2012.

“A gente acha que, com a abertura do mercado mexicano, os volumes adicionais enviados para o México, a retomada do consumo que já vimos nos meses de julho e agosto, e o dólar aumentando, as empresas vão recuperar perdas”, acenou o executivo.

De acordo com o presidente da Ubabef, Francisco Turra, o setor tenta negociar com o governo federal medidas que possam aumentar a competitividade no mercado mundial. Estudos feitos pela Ubabef mostram queda no ritmo de crescimento das exportações brasileiras, que alcançaram 24,5%, entre 2001 e 2004; 10,6%, entre 2005 e 2008, e 2,6%, entre 2009 e 2012.