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Comentário Suíno

Movimento de baixa dos preços do suíno vivo persiste

Com maior oferta no mercado de animais vivos e baixo ritmo de negociações, a desvalorização do vivo chega a passar de 7% em praças de SP e SC e RS nesta parcial de março.

O movimento de baixa dos preços do suíno vivo persiste em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Com maior oferta no mercado de animais vivos e baixo ritmo de negociações, a desvalorização do vivo chega a passar de 7% em praças de SP e SC e RS nesta parcial de março. Por sua vez, os principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja) têm se valorizado em várias regiões, resultando em piora do poder de compra dos suinocultores.

Quanto à variação entre 8 e 15 de março das médias estaduais, a desvalorização mais intensa, de 6,6%, foi a do Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ do Paraná, onde o animal foi comercializado na média de R$ 2,25/kg na última quinta-feira, 15. Em Minas Gerais, o Indicador fechou nesta quinta a R$ 2,72/kg, recuo de 4,9%.

Nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o aumento em sete dias foi de 3,5%, com o quilo do vivo indo para as médias de R$ 2,49, R$ 2,22 e R$ 2,23, respectivamente, na quinta. 

Quanto à carcaça comum suína negociada no atacado da Grande São Paulo, houve recuo de 1,3%, com a carne comercializada a R$ 3,79/kg no dia 15. A carcaça especial passou para R$ 4,05, queda de 1,9% em sete dias. 

 

Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

Carcaça

Comum

 

MG

SP

PR

SC

RS

SP

08/mar

2,86

2,58

2,41

2,30

2,31

3,84

15/mar

2,72

2,49

2,25

2,22

2,23

3,79

Var. Semanal

-4,9%

-3,5%

-6,6%

-3,5%

-3,5%

-1,3%

Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS

Fonte: CEPEA/ESALQ. 

Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino