Depois da forte desvalorização do suíno vivo e da carne em março, os preços do vivo voltaram a subir com força nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o aumento das cotações do vivo fundamenta-se na elevação dos embarques em março, que teria ajudado a reduzir a disponibilidade interna da carne, e também no aquecimento do consumo doméstico. Do lado da oferta, sem dados oficiais de produção, pode-se analisar apenas que suinocultores reduziram a oferta de animais na expectativa de novas altas de preços. Apesar disso, o ritmo de negociações, de modo geral, segue lento.
Nos últimos sete dias, entre 12 e 19 de abril, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ chegou a subir 10,1% em Santa Catarina, com o preço pago ao produtor alterando para a média de R$ 2,02/kg na última quinta-feira, 19. No Paraná, a valorização do animal foi de 4,9%, a R$ 2,00/kg e, em São Paulo, o Indicador teve aumento de 6,8%, a R$ 2,19/kg.
No estado de Minas Gerais, o preço médio pago ao produtor nesta quinta foi de R$ 2,56/kg, com aumento de 4,7% em sete dias. No Rio Grande do Sul, houve alta na variação de 1,8%, com o vivo negociado na média de R$ 2,04/kg na quinta.
Apesar das melhoras nos preços do quilograma do suíno vivo, a carcaça comum comum negociada no atacado de São Paulo apresentou queda nos preços em sete dias, de 1,4%, com o quilo da carne negociado na média de R$ 3,37 no dia 19.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
12/abr |
2,44 |
2,05 |
1,91 |
1,83 |
2,01 |
3,42 |
19/abr |
2,56 |
2,19 |
2,00 |
2,02 |
2,04 |
3,37 |
Var. Semanal |
4,7% |
6,8% |
4,9% |
10,1% |
1,8% |
-1,4% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino