Todos sabem o quanto é importante seguir um protocolo de vacinação adequado em uma granja produtora de suínos. Todo suinocultor deve adotar ao menos um programa básico de aplicação de vacinas, para prevenção das doenças mais importantes, como por exemplo,a circovirose e a pneumonia enzoótica. O manejo vacinal determinará o sucesso da formação dos anticorpos necessários nos animais para que o equilíbrio sanitário e de desempenho seja atingido. Para isso as vacinas utilizadas devem ter eficácia comprovada através de estudos científicos.
Consulte abaixo alguns estudos científicos das vacinas disponíveis pela Merial:
http://www.merial.com.br/sprintvac/downloads.asp
Na criação de suínos, os objetivos da adoção de um protocolo de vacinação compreendem a prevenção e o controle de doenças infecciosas, a melhoria do bem-estar animal e a diminuição do custo de produção dos animais e dos prejuízos causados pelas doenças. Porém, de nada adianta utilizar o melhor protocolo vacinal do mercado se algumas regras básicas não forem observadas. Pequenos erros são suficientes para comprometer todo o programa de imunização da granja, como por exemplo, a falta de cuidado no armazenamento da vacina, ou um erro na utilização do equipamento para a aplicação. Veja abaixo 20 regras de ouro para boas práticas de vacinação:
Armazenamento
1. Mantenha uma área limpa para armazenamento de vacinas e drogas.
2. Utilize um refrigerador com bom funcionamento, limpo e de uso exclusivo para as vacinas. Nenhum outro item (comidas, bebidas, amostras) pode estar compartilhando o local.
3. Descongele o refrigerador regularmente, para evitar o entupimento das mangueiras com o excesso de gelo, o que prejudica a manutenção da temperatura adequada.
4. Utilize o sistema PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) para evitar o vencimento dos produtos armazenados.
5. Mantenha a temperatura sempre entre +2ºC e +8ºC, verificando regularmente com ajuda de termômetros.
6. Não permita que as vacinas congelem, pois isso compromete a eficácia do produto.
Utilização
7. Verifique com freqüência a data de validade das vacinas, e descarte imediatamente as vencidas.
8. Utilize a vacina assim que ela for reconstituída (geralmente dentro de 2 horas).
9. Não permita que a vacina seja aquecida durante a vacinação. Evite exposição solar, locais quentes, etc.
10. Utilize tamanhos de pacotes adaptados de acordo com o número de suínos que serão vacinados.
11. Compare o número de doses usadas com o número de leitões, regularmente.
Equipamento
12. Utilize equipamentos limpos e adaptados à vacinação, sem qualquer resíduo químico (anti-sépticos, desinfetantes, etc.)
a. Seringas
Leitões: suínos de engorda: seringa automática (revolver), ou aplicador
Porcas: seringa descartável.
b. Agulhas. Reta, limpa e afiada.
De tamanho adaptado ao suíno a ser vacinado.
Condições gerais
13. Vacine suínos saudáveis (sem febre).
14. Contenha os animais adequadamente em área bem iluminada.
Injeções
15. Inocule a vacina no local adequado. Injeção intra-muscular
a.Em suínos pesando de 25 a 60 kg: 5 cm abaixo da linha da coluna e 5cm atrás da orelha
b. Em marrãs, porcas e cachaços: 10cm abaixo da linha da coluna e 10cm atrás da orelha.
16. Descarte as agulhas em local adequado.
Programa de vacinação
18. Siga o programa prescrito pelo médico veterinário, ou de acordo com o fabricante.
Limpeza e desinfecção do equipamento
19. Limpe bem o equipamento após cada sessão de vacinação.
20. Esterilize o equipamento de inoculação, em água fervente, autoclave, incubador químico ou solução desinfetante (enxágüe e seque antes de usar novamente), e armazene o equipamento em armário limpo.
Acesse o informe Infosuínos da Merial. Clique aqui.