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Acrismat oferece oficinas culinárias em Colíder (MT)

Serão ministradas aulas gratuitas de preparação de strogonoff, almondega e filé mingnon gratinados, todos a base de carne suína.

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O workshop “Consumo de água e geração de dejetos na produção de suínos” apresenta nesta quinta-feira (18/10) os resultados de um ano e meio de estudos da Embrapa Suínos e Aves, unidade descentralizada da empresa brasileira de pesquisa agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Brasil Foods (BRF) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento acontece no auditório da BRF em Concórdia, a partir das 8h30.

O projeto financiado pela Associação das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Aincadesc/Sindicarne) acompanhou 13 produtores integrados a BRF nos municípios de Arabutã, Concórdia, Ipumirim e Jaborá, no Oeste Catarinense, para determinar o consumo de água e a geração de dejetos na produção de suínos durante as fases de crescimento e terminação. Foram medidos o consumo de água pelos animais, a produção qualitativa e quantitativa de dejetos, o consumo e a qualidade nutricional da ração e o desempenho zootécnico dos suínos.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Paulo Armando de Oliveira, responsável pelo projeto, o trabalho de pesquisa contribuirá de maneira significativa na cadeia produtiva. “Os dados coletados servirão de apoio à Fundação de Meio Ambiente (Fatma) para que se possa alterar a norma de licenciamento ambiental da suinocultura no que diz respeito à produção de dejetos suínos, que ainda é da década de 1980”, diz o pesquisador. “Com as mudanças significativas que ocorreram na genética dos animais, na qualidade da nutrição e na melhoria tecnológica das instalações, sabíamos que diminuíram o consumo de água e a produção de dejetos, mas faltava saber quanto”, explica.

Uma nova legislação beneficiaria principalmente pequenos e médios produtores, pela redução do custo de implantação de sistemas de armazenagem de dejetos na propriedade. “A economia poderia chegar a até 30%”, calcula Paulo Armando de Oliveira.