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Em busca de mais renda

Grãos são opção de incremento na renda dos agricultores. Milho e feijão são plantados por produtores no Rio Grande do Sul.

Em busca de mais renda

Incrementar a renda dos produtores é um dos objetivos do escritório da Emater/RS de Sinimbu, que está estimulando entre os agricultores o plantio de grãos após a colheita do tabaco. A área cultivada de milho no município gira em torno de 6 mil hectares entre os plantios da safra e safrinha, enquanto que o feijão preto é cultivado em 600 hectares na safra e 300 na safrinha.

O chefe do escritório municipal, Carlos Corrêa da Rosa salienta que aproveitar este fator é aumentar as chances de ter uma safra mais produtiva. “Se aproveita o potencial da terra com baixo custo, o que é uma das vantagens de se investir no plantio de milho e feijão após a colheita do tabaco. Também significa promover a diversificação da atividade e proteger o solo contra os efeitos da erosão”, salienta.

Segundo Rosa, aproveitando a adubação residual do tabaco, os produtores reduzem o custo de produção do milho e do feijão ao mesmo tempo em que garantem a produção de mais alimentos que pode ser usado na propriedade na forma de grãos ou farinha.

Rosa salienta ainda que poucos produtores plantam milho especificamente para comercialização. “A maioria dos agricultores usa o milho na forma de silagem ou grão para alimentação dos animais da propriedade e isso garante a diversificação produtiva da propriedade através da produção de carne de frango e/ou suíno, ovos e leite, o que significa uma renda extra com a venda do excedente desta produção”, aponta.

Feijão

A mesma idéia vale para o feijão que irá garantir uma alimentação de qualidade e em quantidade durante o ano às famílias rurais. “Como o clima está contribuindo para o plantio e desenvolvimento das culturas, é importante que os produtores efetuem o plantio de grãos na resteva do tabaco de forma alternada, em pequenas áreas, a fim de garantir a realização dos tratos culturais como capina, controle de insetos e mesmo a colheita com sucesso, para que possam ter demanda da mão-de-obra na classificação do tabaco”, orienta o técnico da Emater/RS.