Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Insumos

Terminal de grãos no MT

ALL constrói em Rondonópolis o maior complexo intermodal do Brasil que deve entrar em operação em 2012.

Terminal de grãos no MT

A partir do segundo semestre de 2012 os produtores do Mato Grosso devem contar com mais um terminal de grãos. O grupo América Latina Logística (ALL), vai construir em Rondonópolis o maior complexo intermodal do Brasil. Devem ser transportados por ano 15 milhões de toneladas. Dependendo da demanda esse valor pode chegar a 30 milhões de toneladas.
O complexo faz parte da ampliação da malha norte da empresa iniciada em 2009. A ferrovia vai de Alto Araguaia até Santos e está sendo estendida até Rondonópolis. As obras dos terminais de carga devem começar ainda neste ano, com o início das operações previsto para o segundo semestre de 2012.

A ALL vai ser responsável somente pela infraestrutura ferroviária. Os terminais de carga e descarga vão receber investimentos de R$ 730 milhões das empresas que devem operar no local. A parte destinada aos grãos vai ser a maior do complexo e a que vai receber mais recursos, R$ 450 milhões. Poderão ser armazenados ainda fertilizantes, combustíveis e produtos transportados por contêineres.
– Ainda tem muita carga em Mato Grosso que é exportada por outros modais, seja rodoviário, seja por outros portos, que a gente quer captar e, entrando em Rondonópolis, a gente tem uma capacidade maior para isso – explica Sérgio Nahuz, diretor comercial da ALL.
As commodities agrícolas representam quase 70% da movimentação de carga da ALL. No primeiro trimestre desse ano a movimentação nesse segmento cresceu 5%. O investimento em Mato Grosso é estratégico. A região é considerada pela empresa uma das que tem maior potencial de crescimento nos próximos anos.
– Eu transporto soja no primeiro semestre, milho no segundo semestre e farelo durante todo o ano. Então para nós o Mato Grosso é extremamente interessante do ponto de vista da linearidade da carga durante o ano. A gente está se preparando para captar não só o volume que hoje já é exportado como o previsto para Mato Grosso nos próximos anos – complementa Nahuz.
A empresa projeta uma capacidade inicial de 15 milhões de toneladas de carga por ano. Dependendo da demanda esse volume pode dobrar. O tamanho dos trens deve aumentar e o tempo médio para o carregamento deve ser reduzido em 25%.