Vendas especulativas. As pressões geradas pelo fortalecimento do dólar no mercado internacional e pela retração dos preços do barril do petróleo foram os principais motivos apontados por analistas para justificar a primeira queda do milho na semana em Chicago. Os contratos com vencimento em maio fecharam o pregão de ontem a US$ 3,645 por bushel, uma retração de 11,75 centavos de dólar em relação ao dia anterior. Segundo a Dow Jones Newswires, fundos decidiram realizar lucros acumulados nos dois primeiros pregões da semana e também liquidar posições compradas baseados no momento de baixa que apontam as análises técnicas. No mercado interno, os preços do milho subiram 0,2%, cotados a R$ 14,76 por saca no Paraná, segundo dados do Deral.
Oferta gorda. O aumento da oferta global de soja após a boa colheita no Hemisfério Norte e as perspectivas de safras gordas também na América do Sul continua a pressionar as cotações do grão na bolsa de Chicago. Ontem, os contratos com vencimento em março encerraram a sessão negociados a US$ 9,08 por bushel, queda de 17,50 centavos de dólar em relação à véspera – mesma retração dos papéis para entrega em maio, que fecharam a US$ 9,19. A valorização do dólar diante de outras moedas colaborou para atiçar o ímpeto vendedor dos fundos de investimentos, relatou a Dow Jones Newswires. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos do grão saiu entre R$ 28,40 (oferta de compra) e R$ 30,40 (oferta de venda), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).