O Rio Grande do Sul perde apenas para o Goiás em número de ocorrências de ferrugem asiática da soja e soma 399 casos. O índice já era esperado para um ano que começou chuvoso, com condições climáticas favoráveis à doença, segundo a pesquisadora da Embrapa Trigo Leila Costamilan. Ela explica que as ocorrências começaram um mês mais cedo e tiveram bastante impacto nas lavouras semeadas em outubro, atingidas na fase de colheita e florescimento. “Isso provavelmente se deu em função das chuvas mais fortes de novembro e dezembro.” Porém, ela salienta que, como são identificados muitas ocorrências próximas, isso não significa que a doença esteja alastrada. “Temos uma rede muito boa e muitos casos ocorrem em uma mesma cidade.”
Há episódios de ferrugem em lavouras semeadas em dezembro; porém, a redução das chuvas não favorece o aumento dos casos. O técnico da Emater Alencar Rugeri informa que não há relatos de danos.