O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê crescimento de 180% para a suinocultura mato-grossense até 2020. Conforme o superintendente do órgão, Otávio Celidônio, o Estado possui um extraordinário potencial de crescimento do abate, propiciado pela grande produção de grãos.
O setor de carnes, segundo ele, saiu da crise e atravessa um bom momento, e, para a abertura de novas fronteiras na exportação, Celidônio considerou de fundamental importância o incentivo à vinda de potenciais consumidores internacionais a Mato Grosso para conhecerem as carnes aqui produzidas e a segurança alimentar e sanitária oferecida.
“A realização de missões comerciais como a que aconteceu recentemente ao Chile, com a participação do governo do Estado e também da Associação dos Criadores de Suínos do Estado de Mato Grosso (Acrismat), é muito importante, porque a partir de agora há o interesse deles em virem conhecer e comprovar, sobretudo, que Mato Grosso tem um grande diferencial, que são as grandes propriedades, distantes umas das outras”.
O superintendente do Imea observa que dificilmente um eventual problema sanitário evoluiria em Mato Grosso, tendo em vista a distância entre as propriedades suinícolas.
Ele destaca também o grau de tecnologia empregado na suinocultura, e os cuidados que garantem a comprovada qualidade de seus produtos, capaz de atender aos mais exigentes consumidores do mercado internacional.
“Temos aqui uma suinocultura nova, que desde o início de suas atividades começou a estabelecer padrões de qualidade à altura das exigências internacionais”.