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Coleta digital de dados na granja já gerencia 54 mil matrizes

<p>A coleta é feita através de computador de mão, o Palm Top.</p>

Redação (20/12/06) – Mesmo tendo sido um ano difícil para a suinocultura brasileira, a Agriness apostou na tendência irreversível de gestão informatizada das granjas e lançou no mercado em 2006 o primeiro sistema de coleta digital de dados para o software de controle de granjas o Agriness S2.

Lançado em março deste ano, o novo aplicativo do S2 já está implantado em 48 granjas, totalizando 54.000 matrizes, e mais 38 granjas que estão testando o produto. Para lançar o sistema de coleta digital a Agriness manteve sua política de comercialização em quilos suínos, o que facilitou a aquisição por parte dos produtores. “Temos consciência do momento difícil para os suinocultores e também sabemos da importância da gestão cada vez mais profissional e por isso mantivemos nossa política de venda em quilos suínos. Então mesmo com o preço do suíno muito baixo no mercado, a tecnologia é acessível a produtores de todos os portes”, diz o diretor de Negócios, Everton Gubert.

O sistema foi desenvolvido para automatizar a coleta de dados, trazendo ganhos em rapidez e confiabilidade. Ainda possibilita que o produtor possa registrar e acessar dados no Palm Top diretamente da granja, eliminando uma etapa, que é a anotação no papel. Com isso, o Palm gera economia de tempo, pois não há a necessidade de redigitação dos dados, como nos formulários de papel.

Além do ganho em tempo, o aplicativo confere segurança, já que não permite erros no cadastro dos dados. O sistema desenvolvido pela Agriness possui várias “travas” que impedem a coleta de dados errados. “Por exemplo, uma pessoa que está coletando os dados e digitando no Palm não consegue fazer nenhuma ação com uma matriz se o brinco/mossa do animal não estiver 100% correto. No papel isso pode passar, o que acaba gerando erro na coleta, perda de tempo e retrabalho”, afirma o diretor de Negócios, Everton Gubert.

Na Granja Campo Novo, da produtora Marion Zanetti Gomes, localizada no município de Tigabi (PR), o gerenciamento das 500 matrizes ganhou rapidez e eficiência com a implantação do acessório. “Chego com meu Palm na frente da fêmea e consigo saber tudo dela, como a previsão do dia em que vai dar a luz, de onde ela veio, quantas vezes já pariu, o tempo de duração do parto, quantos de seus leitões morreram, qual seu peso durante o desmame, entre muitas outras informações”, diz Marion. Para ela, o grande benefício da tecnologia é ter acesso à informação na hora em que precisa.

Para o próximo ano, a Agriness tem como meta evoluir ainda mais seus produtos e implantar o Palm em 40% de seus clientes. Segundo o diretor, a prioridade da empresa até momento foram as funcionalidades da coleta. Daqui pra frente, o foco será mais na área de relatórios. “O nosso único limite é a capacidade de processamento do Palm. Não podemos esquecer que a tecnologia dos computadores de mão ainda possui limitações de potência, memória e forma de armazenamento dos dados”, lembra Gubert