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Principais causas infecciosas recentes aerossaculite em frangos de corte

O IBV é um dos principais agentes envolvidos na aerossaculite, que tem levado a índices de condenação elevados no abate

Principais causas infecciosas recentes aerossaculite em frangos de corte

A avicultura industrial brasileira tem como uma de suas principais preocupações a manutenção do status sanitário dos planteis de aves. Isso faz com que haja atenção constante aos mais variados perigos sanitários que rondam a produção de carne de frango e ovos.

Um desses perigos é a aerossaculite em frangos de corte, que pode provocar perdas severas tanto no campo quanto ao abate, por condenações e atraso no processo.

Recentemente descobriu-se uma nova cepa de vírus da bronquite infecciosa das galinhas (VBI) que tem aumentado as preocupações e os prejuízos e trazido uma nova variável ao tema.

O IBV é um dos principais agentes envolvidos na aerossaculite, que tem levado a índices de condenação elevados no abate. Assim, o manuscrito pretende trazer uma breve revisão e discussão considerando este desafio. 

O Sistema Respiratório das Aves

O sistema respiratório das aves possuem diferenças importantes em relação ao sistema respiratório dos mamíferos, a principal é a presença de sacos aéreos. Assim como o dos mamíferos, a função básica do trato respiratório das aves é a realização das trocas gasosas do oxigênio da atmosfera pelo o gás carbônico do sangue, a hematose. Os sacos aéreos também desempenham nas aves importante função termorreguladora e de voz.

Os pulmões das aves são rígidos e aderidos a parte dorsal da cavidade torácica, junto às costelas, sendo relativamente pequenos quando comparados aos dos mamíferos.

Nas aves os pulmões são ligados aos sacos aéreos. As aves possuem um total de nove sacos aéreos, a saber: dois cervicais, um interclavicular, dois torácicos anteriores, dois torácicos posteriores e dois abdominais – os três primeiros denominados como craniais e os últimos como caudais (Figura 1.0).

Os sacos aéreos permitem uma alta eficiência de troca de gases do ar, que pode chegar a 95%. Isto se explica pelo fato de que, após passar pelos sacos aéreos posteriores, o ar é forçado através dos pulmões por compressão dos brônquios primários, antes de retornar para o exterior (Garcia et al., 2009). É deste modo que a ventilação ocorre de forma eficaz nas aves apesar delas possuírem pulmões rígidos e pequenos. 

Leia a matéria completa na edição 1325 da revista Avicultura Industrial

¹ Iara M. Trevisol, Pesquisadora Embrapa Suínos e Aves

² Luizinho Caron, Pesquisador Embrapa Suínos e Aves

³ Paulo A. Esteves, Pesquisador Embrapa Suínos e Aves

4 Marcos A. Z. Morés, Pesquisador Embrapa Suínos e Aves