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Aujeszky não é perigo para humanos

ACCS e Embrapa esclarecem que a doença é exclusiva e específica dos suínos, não sendo nociva às pessoas.

Redação SI 12/11/2003 14h45 – A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e a Embrapa Suínos e Aves divulgaram hoje (12) nota de esclarecimento à população sobre a Doença de Aujeszky em Suínos. Na nota, o pesquisador da Embrapa e Coordenador do Programa de Erradicação da Aujeszky, Nelson Mores, tranquiliza a população esclarecendo que a doença é exclusiva e específica dos suínos. “O mal não afeta o ser humano. Não há perigo para as pessoas que trabalham com animais infectados, nem para o consumidor, até porque todos os animais com a doença são abatidos”, explica.

No comunicado, Mores reforça ainda que nesta história o maior prejudicado é o produtor, que precisa sacrificar todos os animais e fazer o despovoamento, além do município que por um período de 12 meses estará impossibilitado de exportar o produto. “Lembramos sempre ao suinocultor da fase importante que é a erradicação, de seguir corretamente as recomendações técnicas dos veterinários do governo do Estado, também no momento da repovoação, para que isso não implique num cancelamento do contrato com o Programa de Erradicação da Aujeszky”.

Orientações aos produtores

Wolmir de Souza, presidente da ACCS, e Nelson Mores alertam os suinocultores catarinenses para algumas medidas básicas de biossegurança que auxiliam a evitar a entrada do vírus da Aujeszky nas granjas:
– O proprietário somente deve introduzir animas em sua granja oriundos de granjas certificadas e de procedência;
– Proibir a entrada de pessoas estranhas nas instalações;
– Evitar o trânsito de pequenos animais (cães, gatos, pássaros, ratos, que podem carregar o vírus de um lugar para outro) pela propriedade;
– Construir os carregadores, para a transferência dos leitões, a uma distância de 10 a 15 metros das instalações, evitando, dessa forma, que o caminhão e os próprios leitões, já carregados de outras propriedades, repassem o vírus.