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Auditores agropecuários participam de mobilização no Porto de Santos nesta sexta, dia 17

Auditores agropecuários participam de mobilização no Porto de Santos nesta sexta, dia 17

Auditores fiscais federais agropecuários marcaram uma mobilização no Largo da Alfândega, no complexo portuário de Santos, em São Paulo, nesta sexta-feira (17/5). O ato também contará com a participação de outras onze categorias relacionadas a agências reguladoras. O movimento pede melhorias nas condições de trabalho dos profissionais, a exemplo da reestruturação das carreiras.

Como parte das ações, os auditores agropecuários decidiram intensificar as fiscalizações de cargas de grãos, especialmente as destinadas para exportações, como soja e café.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), a medida não terá impactado negativo nas importações de alimentos, como no caso de arroz, neste momento em que o Brasil enfrenta uma crise com relação à calamidade pública do Rio Grande do Sul.

“Entendemos todas as dificuldades enfrentadas pela União, principalmente agora com a urgente e necessária ajuda humanitária e de reconstrução dos municípios gaúchos. A intenção do ato público é dar continuidade a uma mobilização que se arrasta desde janeiro e que não tem tido uma solução por parte das autoridades federais”, afirmou Janus Pablo Macedo, presidente do Anffa Sindical.

Segundo o sindicato, também serão realizadas vistorias mais recorrentes, a partir de amanhã, em madeiras usadas para o transporte e embalagens de produtos no Porto de Santos, abrangendo itens voltados à agropecuária e outros segmentos.

“O prolongamento da mobilização acontece devido à intransigência do governo, que trata a segurança dos alimentos e a defesa agropecuária de forma distinta de outras prioridades, como a arrecadação de impostos, a fiscalização ambiental e a segurança pública”, acrescentou Macedo.

Atualmente, o Brasil conta com 2,3 mil auditores agropecuários para auditar e fiscalizar portos, aeroportos, zonas de fronteira, plantas de frigoríficos, agroindústrias, campos de produção, a saúde e bem-estar animal, além de realizar análises fiscais em laboratórios e abrir mercados por meio das adidâncias agrícolas.

Cerca de 20% deste total está apto a se aposentar e a reposição de pessoal por meio de concursos públicos não tem caminhado para atender o volume do agronegócio brasileiro.