A Austrália relatou que um segundo rebanho comercial de aves foi afetado pela influenza aviária altamente patogênica (GAAP). No entanto, o serótipo desta infecção é diferente do primeiro caso.
Conforme relatório da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), o caso mais recente de GAAP foi confirmado em uma operação mista de ovos caipiras e comerciais em gaiolas em Terang, Victoria.
O rebanho Terang foi atingido pela variante H7N9 da GAAP, enquanto o primeiro rebanho infectado, em Meredith, Victoria, foi identificado como uma variante H7N3 da GAAP.
No caso da GAAP H7N9, 300 galinhas morreram e 14.000 aves foram identificadas como casos. O rebanho total incluía 160 mil aves, segundo a WOAH. A organização afirmou que a fazenda Terang tinha um vínculo comercial com a fazenda Meredith, “apenas por meio de necessidades de manejo”, e que “o vírus H7N9 está geneticamente relacionado a cepas detectadas em aves selvagens na Austrália”.
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“Um plano de vigilância detalhado está sendo implementado e a investigação e rastreamento epidemiológico estão em curso”, declarou o relatório da WOAH.
“As atividades operacionais começaram imediatamente. Uma Área de Controle (CA) e uma Área Restrita (RA) foram declaradas ao redor das instalações. Os controles de movimento foram implementados no CA e no RA. A exigência de abrigar aves caipiras sempre que possível foi implementada em toda a CA. Uma estratégia de informação pública foi empregada.”
O caso H7N9 foi confirmado em 23 de maio, enquanto o caso H7N3 foi confirmado em 21 de maio. Entre os dois casos de GAAP, a Austrália teve 573.000 aves afetadas.
O país também relatou uma infecção humana com um serótipo diferente. O Departamento de Saúde de Victoria informou que uma criança contraiu a variante H5N1 do vírus enquanto visitava a Índia. A criança já se recuperou e “não está mais doente”.
Fonte: Watt Poultry
