Foi aberto oficialmente a edição 2022 do IPVS – International Pig Veterinary Society, mais importante evento científico da suinocultura mundial. Depois de 34 anos, o congresso retorna ao Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), e segue até esta sexta-feira (24/06). A comissão organizadora levou dez anos de trabalho para conquistar o direito de organizar novamente ao evento no país, que estava inicialmente marcado para 2020, mas deve de ser adiado para 2022 devido à pandemia de Covid-19.
“Quando ocorreu o primeiro IPVS no Brasil, em 1988, eu era uma aluna de veterinária; agora, o evento retorna ao país para destacar a nossa relevância posição mundial na suinocultura. Com o evento, queremos reafirmar o compromisso de melhoria contínua da indústria suína em todo o mundo”, destacou em seu discurso de abertura a presidente do IPVS 2022, Fernanda Almeida.
A cerimônia contou ainda com uma apresentação musical da Orquestra e Coro Nova Sinfonia, ligada ao projeto Agência do Bem. E teve uma palestra do professor da Universidade de Guelph, no Canadá, que destacou os principais básicos do manejo sanitário de suínos
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O congresso teve como uma de suas principais novidades a realização de um pré-congresso durante todo dia de hoje (21/06) com debates relacionados aos principais desafios da suinocultura mundial. Profissionais e pesquisadores de vários países debateram em painéis relacionados a temas como Peste Suína Africana (PSA), Resistência Antimicrobiana, resposta imune, reprodução, nutrição e outros.
“As palavras resiliência e e persistência resumem este evento, que era para ser em 2020, mas acontece agora, dois anos depois, após a pandemia. Ele retorna com essa inovação de seis sessões pré-congresso e com suas palestras a partir de amanhã sendo realizados em modo 360º”, afirmou Roberto Guedes, diretor Científico do IPVS 2022.
Também, foi organizado um painel específico sobre agronegócio, trazendo a perspectiva da agroindústria brasileira sobre questões de meio ambiente, governança, sucessão familiar e demandas dos consumidores. As palestras ainda tiveram traduções simultâneas para o português, inglês e espanhol.
