Entre janeiro e junho deste ano, o governo cubano investiu cerca de 129,3 milhões de dólares americanos para comprar 141.000 toneladas de frango dos Estados Unidos, valor que o coloca como o segundo semestre em que as autoridades investiram mais dinheiro. comprar o produto nesse mercado, segundo o economista Pedro Monreal no Twitter.
“Em janeiro-junho de 2022, o segundo melhor recorde histórico de exportações de frango dos EUA para Cuba foi alcançado no primeiro semestre: 141 mil toneladas com um valor de 129,3 milhões de dólares, superado apenas pelo primeiro semestre de 2021, com 163 mil toneladas para 149,4 milhões de dólares”, escreveu Monreal ao lado de um gráfico sobre a exportação de frango americano para a Ilha com dados do Departamento de Estado.
No entanto, todos os meses do primeiro semestre de 2022 não foram marcados por altas importações de frango dos EUA, já que em junho as toneladas de alimentos compradas aumentaram 62,5% e o valor aumentou 58% em relação ao mês de maio.
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Monreal explicou ainda que no mês de junho o preço do quilo de frango caiu um pouco em relação a maio, já que atualmente custa 0,97 dólar por um dólar que custava no mês anterior.
Durante o mês de maio foi divulgado que, apesar do embargo e em meio à escassez de alimentos que sobrecarrega as famílias cubanas, no primeiro trimestre de 2022 os Estados Unidos exportaram para Cuba quase 84.000 toneladas de carne de frango no valor de 74,4 milhões de dólares.
Só em março, o valor das vendas por tonelada “atingiu o quinto maior recorde mensal histórico das últimas duas décadas, com 29.182 toneladas”, destacou Monreal na época.
O frango é o principal alimento que Havana importa dos Estados Unidos, embora não seja o único. Os cubanos testemunham constantemente a existência de produtos “Made in USA” nos mercados da ilha.
Entre 2001 e 2021, os Estados Unidos exportaram um total de 2.780 milhões de toneladas de carne de frango para Cuba, com um valor acumulado de 2.368 milhões de dólares. 39,5% do total de toneladas dessas duas décadas foram exportados nos últimos cinco anos (2017-2021), disse Monreal.
