As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 98,6 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 0,5% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 99 mil toneladas.
Em receita, as vendas do setor cresceram 8,8%, com US$ 237,1 milhões em outubro deste ano, contra US$ 217,9 milhões obtidos no décimo mês de 2021.
No acumulado do ano, as exportações de carne suína totalizaram embarques de 924,2 mil toneladas entre janeiro e outubro, volume 4,5% menor do que o registrado nos dez primeiros meses de 2021, com 967,9 mil toneladas.
Em receita, as vendas do setor chegaram a US$ 2,088 bilhões, número 8,4% menor que o resultado alcançado entre janeiro e outubro do ano passado, com US$ 2,279 bilhões.
Entre os principais destinos das exportações de carne suína, a China, maior importadora, incrementou suas compras em 23,2% em outubro na comparação com o ano anterior, alcançando 46 mil toneladas. Outros destaques foram o Chile e as Filipinas que, segundo o mesmo comparativo, elevaram as suas importações em, respectivamente, 74,8% (com 7,2 mil toneladas) e 0,3% (com 4,4 mil toneladas).
“A média do segundo semestre permanece superior a 100 mil toneladas, em patamares acima do registrado tanto no primeiro semestre deste ano, como à média de todo o ano de 2021. O resultado aponta a recuperação do desempenho do ano em relação ao registrado no ano passado e indica a mesma tendência para 2023”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.