O dólar opera em queda nesta terça-feira (25), em dia positivo nos mercados financeiros do exterior, diante do arrefecimento de temores com a inflação da China.
Às 9h01, a moeda norte-americana recuava 0,42%%, a R$ 5,3019.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em queda de 0,54%, a R$ 5,3240. No mês, a queda é de 1,97%. No ano, porém, a alta ainda é de 2,64%.
Cenário
Por aqui, a confiança dos investidores voltou a subir em maio, pelo segundo mês seguido, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta, no entanto, não foi suficiente para eliminar o tombo sofrido pelo indicador em março.
No exterior, o dia é positivo nos mercados, diante de alívio com temores sobre a inflação na China.
Os agentes financeiros também aguardam dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados na quinta-feira, e podem mexer com expectativas do mercado acerca da manutenção ou não dos estímulos oferecidos atualmente pelo banco central norte-americano. Essa maior liquidez tem tido importante papel de conter qualquer fortalecimento do dólar desde o ano passado.
Na segunda-feira, o boletim Focus do Banco Central mostrou que os economistas do mercado financeiro elevaram para 5,24% a estimativa de inflação em 2021 e também passaram a ver um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 3,52%.
A projeção do mercado se aproxima cada vez mais do teto da meta de inflação para o ano: 5,25%. Pelo sistema vigente no país, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021.
O mercado manteve em 5,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,30. Para o fim de 2022, caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 por dólar.