Quando enviamos uma amostra de água para análise, via de regra recebemos um laudo com diversas aferições, entre elas pH, turbidez, cor, coliformes fecais, dureza, entre outros parâmetros. Mas afinal, o que é essa tal de “dureza” da água? Como isso afeta o desempenho dos suínos? Vamos te ajudar a entender melhor!
A dureza da água está relacionada à presença de sais de metais alcalino terrosos, predominantemente cátions de Cálcio e de Magnésio, ou de outros metais como Bário, Ferro, Manganês, Zinco ou Alumínio – os quais podem ser levados em conta na aferição da dureza, apesar de isso não ser muito usual. Em breves linhas, uma água é considerada “dura” quando contém uma alta concentração desses sais, e “macia” quando os mesmos se encontram em pequenas quantidades.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma amostra de água é considerada dura quando a concentração de carbonato de cálcio é superior a 120 mg por litro, e “macia” quando os teores em carbonato de cálcio são inferiores a 60 mg/L. A dureza da água pode variar geograficamente, ou seja, irá depender da natureza geológica do local que a água atravessa e com os quais tem contato. Uma água dura está associada a zonas onde as rochas são de natureza calcária ou dolomítica.
Efeito da água dura nas granjas de suínos
A água dura não dissolve bem os sabões ou detergentes, tem um sabor desagradável e promove a deposição de calcário nas tubulações, contribuindo para a formação de biofilme profundo. Além disso, a presença desses sais em grande quantidade pode interferir na eficácia dos aditivos administrados via água de bebida, e afetar as correções de pH que se almeja fazer. Consulte um especialista em tratamento da água na produção animal para uma melhor compreensão sobre esse assunto, nossa equipe de campo está sempre à disposição.
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