Os preços da carne suína estão mais elevados no decorrer deste ano, conforme os analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Segundo eles, dois fatores estão contribuindo para isso: a produção de suínos mais ajustada frente à de 2018 e o aumento contínuo das exportações.
Segundo colaboradores do Cepea, essa conjuntura, além de impulsionar os valores da carne no mercado interno, também tem elevado os preços do animal, desde o leitão até o suíno pronto para abate.
No Oeste Catarinense, o suíno vivo, posto no frigorífico, é negociado ao preço médio de R$ 3,89/kg na parcial deste mês (até o dia 15). É um avanço real de 32% frente ao mesmo período do ano passado.
Em Erechim (RS), no mesmo comparativo, a alta no preço do animal vivo foi de 34%, com valor médio de R$ 4,09/kg na parcial deste mês. Quanto ao mercado de carnes, no atacado da Grande São Paulo, o quilo da carcaça especial suína teve valorização real de 30,2% na parcial deste mês frente ao mesmo período do ano passado, com negócios na média de R$ 6,59/kg.