O Sicredi criou em agosto deste ano a Superintendência de Sustentabilidade. A iniciativa deriva da Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da instituição e do trabalho fundamental que tem sido realizado pela Fundação Sicredi nos últimos anos. A nova área terá o papel de integrar e potencializar as práticas e iniciativas ligadas ao tema. Quem assume a cadeira é Olaf Brugman, executivo com 17 anos de experiência no Rabobank, banco cooperativo holandês referência no tema na Europa.
“A criação da superintendência reforça a importância e visibilidade para o tema da sustentabilidade que o Sicredi busca, cada vez mais, empregar nas suas atividades estratégicas. Com o crescimento da instituição, em termos de ativos e número de associados, essa infraestrutura é importante para a troca de experiências e identificação de novas práticas desenvolvidas. Um trabalho realizado em uma cooperativa, por exemplo, pode ser replicado em outra integrante do Sicredi”, explica Brugman que completa: “Em um sistema cooperativo algumas unidades funcionam há muitos anos e são bem maduras, outras são mais recentes. É preciso atuar de forma sistêmica para que todas as unidades de negócio possam ter o mesmo nível de excelência em suas ações, se beneficiando das boas práticas e dos sucessos das outras”.
A Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental do Sicredi orienta o trabalho de gestão desde 2015. As estratégias são debatidas em reunião anual do Comitê (nacional) de Sustentabilidade e os temas mais importantes são encaminhados para a deliberação do Conselho de Administração da SicrediPar, holding que congrega todas as entidades integrantes do Sistema Sicredi. Na Central Sicredi PR/SP/RJ, o Comitê conta com a participação de quatro cooperativas que atuam como piloto para a criação dos Comitês Locais: Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, Sicredi União PR/SP, Sicredi Integração PR/SC e Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ.
Com a criação da superintendência, o Sicredi busca potencializar suas ações na área de sustentabilidade, gerando ainda mais benefícios aos associados e à comunidade em geral. “Vamos trabalhar para que aspectos da sustentabilidade estejam integrados em todas as áreas e não como programa separado. Por exemplo na concessão de crédito, nos novos produtos e em outras soluções que, ao final, tenham o objetivo de beneficiar a vida e o empreendimento do associado”, analisa o executivo.