O movimento de alta nas cotações do suíno vivo se mantém firme e os atuais patamares de preços do animal já são os maiores do ano na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, em termos nominais – em outras, estão bem próximos da máxima.
Geralmente, observam-se reações de preços nesta época do ano, quando as exportações de carne suína tendem a ser intensificadas e parte dos frigoríficos começa a fazer estoques para o final de ano. Além disso, agentes consultados pelo Cepea indicam que, neste mês, a oferta de animais prontos para abate estaria menor.
Com as altas nos preços do animal vivo, frigoríficos exportadores conseguem manter suas margens, favorecidos pelo dólar. Por outro lado, unidades que trabalham apenas no mercado interno relatam estreitamento das margens, visto que já estariam com dificuldades em negociar a carne nos atuais patamares.