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Economia

Suíno Vivo: Após baixa de preços em RS, mercado têm dia de estabilidade nesta 4ª feira

A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para queda nos preços médios pagos aos suinocultores independentes, em que a referência passa de R$ 3,93/kg para R$ 3,87/kg.

Suíno Vivo: Após baixa de preços em RS, mercado têm dia de estabilidade nesta 4ª feira

Nesta quarta-feira (04/11), as cotações para o suíno vivo ficaram estáveis nas principais praças de comercialização. No último fechamento, uma nova baixa de preços foi registrada em Rio Grande do Sul, após a semana anterior ser encerrada com desvalorização em quase todas as regiões. Nos demais estados, o cenário é de estabilidade, visto que com a semana mais curta devido ao Dia de Finados na segunda-feira (02/11) muitas praças devem optar pela manutenção de preços.

A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para queda nos preços médios pagos aos suinocultores independentes, em que a referência passa de R$ 3,93/kg para R$ 3,87/kg. Estes valores representam uma baixa de 26% em relação aos preços praticados há um ano, quando o suíno vivo era negociado a R$ 4,88/kg.

Com estas quedas sendo registradas, as altas nos custos de produção voltam a se tornar preocupação aos suinocultores. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, explica que no estado o aumento nos custos chega a 23% em comparação com ano passado.

“Essa é uma preocupação porque estamos chegando ao último mês do ano onde a comercialização é forte e o preço poderia ser maior, até mesmo para compensar o ano que estamos trabalhamos com um empate técnico em relação aos custos e garantir uma remuneração ideal para se manter no primeiro trimestre do ano”, explica Lorenzi..

Dados de outubro da Embrapa Suínos e Aves apontam que em setembro os custos de produção tiveram alta de 4,11% em relação a agosto, que já havia apresentado recorde. No acumulado do ano, o aumento é de 11,53%. A nutrição é o fator que mais influenciou o resultado, com uma alta de 3,96% em relação ao mês anterior.