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Exportação

Carne de frango para a Nigéria deve aumentar 7% em volume de negócios para o BR

A expectativa é que o país africano aumente em até 7% o volume de vendas externas do Brasil.

Carne de frango para a Nigéria deve aumentar 7% em volume de negócios para o BR

Representantes da indústria de carne de frango e do governo federal embarcam no próximo domingo, dia 4, para acertar os detalhes de abertura do mercado nigeriano. A expectativa é que o país africano aumente em até 7% o volume de vendas externas do Brasil.

O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, em nota, comentou que o forte déficit na balança comercial entre os dois países – favorável à Nigéria em aproximadamente US$ 7 bilhões -, pode ser reduzido com a venda de proteína animal, a exemplo da carne de frango.

A Nigéria, segundo a Ubabef, é o maior mercado para a carne de frango do continente africano. A região é a segunda maior economia da África e país mais populoso do continente, com 170 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) com crescimento médio de 7% nos últimos dez anos.

O executivo explicou que a renda per capita do cidadão nigeriano vem crescendo em ritmo forte e, nessas situações, é comum que a proteína animal, especialmente o frango, ocupe mais espaço na dieta da população. Porém, há uma política protecionista que impede a viabilização das exportações avícolas brasileiras.

O grupo de compradores da carne de frango do Brasil deve crescer nos próximos meses. Além da chegada da Nigéria, o mercado mexicano deve concluir a primeira compra da história ainda neste mês. Segundo Turra, as boas notícias não param por aí.

A partir de agora, a expectativa é que a indústria se recupere das perdas registradas em 2012 e no início deste ano. Segundo dados da Ubabef, as exportações caíram quase 5% no primeiro semestre deste ano para 1,9 milhões de toneladas. No segundo semestre, a abertura de novos mercados representa uma oportunidade de retomada. Outro ponto a favor da indústria é a redução nos custos de produção. O presidente da Ubabef também lembra que a desvalorização do dólar deve contribuir com o faturamento do setor.