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Agroindústrias

Vendas externas da Brasil Foods registram aumento de 12% em 2011

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, companhia se consolida como maior exportadora de proteínas do País.

Vendas externas da Brasil Foods registram aumento de 12% em 2011

Mesmo com o embargo russo e as questões políticas que prejudicaram as vendas para alguns mercados relevantes, a BRF Brasil Foods consolidou sua posição de maior exportadora de proteínas brasileira. No ano passado, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as vendas externas da companhia, somando os resultados de BRF (antiga Perdigão) e Sadia, totalizaram US$ 4,947 bilhões, aumento de 12,1% na comparação com os US$ 4,413 bilhões de 2010.
O resultado coloca a empresa na quarta posição entre as maiores exportadoras do país, ficando atrás de Vale, Petrobras e Bunge Alimentos. Em 2010, no consolidado das duas empresas, a BRF estava na terceira colocação à frente da Bunge.
A Secex ainda divulga os resultados de BRF e Sadia separadamente, mesmo após a união entre as duas companhias ter sido aprovada, com restrição, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 13 de julho do ano passado.

Em 2011, a Sadia exportou US$ 2,627 bilhões, alta de 14,94%, subindo duas colocações, de 11º lugar para 9º lugar na lista das 250 maiores exportadoras do país, enquanto a BRF, no mesmo período, teve receita de US$ 2,319 bilhões, avanço de 9,05%, no mesmo 12º lugar do acumulado do ano até novembro. Em 2010, as duas empresas ficaram na 9ª e 10ª colocação, respectivamente.
Já a JBS teve receita cambial de US$ 2,552 bilhões em 2011, aumento de 47,15% na comparação com os US$ 1,734 bilhão de 2010. Os números do Bertin, adquirido pela empresa em setembro de 2009, já estão incluídos pela Secex. Na lista das maiores exportadoras do país, a empresa ficou em 11º lugar, duas posições abaixo do acumulado até novembro e quatro posições acima de 2010.
A Seara Alimentos, adquirida pela Marfrig no início de 2010, aparece na 22ª colocação, uma acima da de novembro, com US$ 1,659 bilhão. O resultado é 56,16% maior do que os US$ 1,062 bilhão de 2010. Em agosto, o Cade aprovou a compra da Seara pela Marfrig, mas a Secex, assim como no caso de BRF, divulga os dados das duas companhias separadamente. Desde agosto, os números da Marfrig não aparecem na lista das 40 maiores exportadoras do país, mas na lista desta quarta, dia 18, das 250 a Marfrig aparece no 46º lugar, com exportações de US$ 929,159 milhões, alta de 18,61%. Em 2010, a Marfrig havia ficado na 36ª colocação e a Seara, na 29ª.
O Minerva, que voltou a integrar a lista das 40 maiores exportadoras da Secex em outubro, fechou 2011 no 38º lugar, com receita de US$ 1,043 bilhão, aumento de 4,5% com relação aos US$ 998,252 milhões de 2010. Em 2010, o Minerva havia ficado na 32ª posição.

Dezembro

Na análise dos números de dezembro na relação com o mesmo mês de 2010, a receita cambial da BRF – incluindo a da Sadia – somou US$ 461,801 milhões, alta de 23,3% com relação aos US$ 374,480 milhões de dezembro de 2010. Somente a Sadia exportou US$ 293,982 milhões, alta de 44,83% na mesma base de comparação. A BRF teve receita cambial de US$ 167,819 milhões, queda de 2,15%.
As receitas com exportação da JBS totalizaram US$ 166,165 milhões em dezembro, alta de 6,38%, e as da Seara, US$ 172,471 milhões, aumento de 75,06%. Já a receita do Minerva no mês passado ficou em US$ 93,337 milhões, avanço de 4,43% e a da Marfrig, US$ 51,463 milhões, recuo de 35,31%.