O mercado suinícola tem obtido recuperação expressiva. As cotações do animal vivo e da carne sobem com força em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea desde o começo da segunda quinzena de julho, mesmo sendo este um período em que, tipicamente, as vendas diminuem. Por outro lado, os preços dos principais insumos da atividade também têm reagido. Segundo colaboradores do Cepea, o principal motivo para o aumento dos preços do vivo tem sido a restrição da oferta de animais por parte dos suinocultores. Isso ocorre porque os custos com alimentação seguem elevados e os preços pagos pelo animal ainda são considerados insuficientes por muitos suinocultores, que continuam à espera de novos reajustes para negociar.
Somente entre 26 de julho e 2 de agosto, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de São Paulo chegou a subir 17,1%, com o quilo do animal passando para a média de R$ 2,81 na última quinta-feira, 2. Em Minas Gerais, o aumento foi de 13,7% no período, a R$ 2,90/kg.
No Sul do País, a valorização mais expressiva foi de 11,% no Indicador do Paraná, onde o preço médio pago ao produtor foi de R$ 2,32/kg nessa quinta. Em Santa Catarina, o preço passou para R$ 2,27/kg e, no Rio Grande do Sul, para R$ 2,11/kg, aumentos de 7,5% e 2,9%, respectivamente, em sete dias.
No atacado da Grande São Paulo, o preço da carcaça comum apresentou aumento de expressivos 16,4% entre 26 julho e 2 de agosto – nessa quinta, a cotação média foi de R$ 4,33/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
26/jul |
2,55 |
2,40 |
2,08 |
2,11 |
2,05 |
3,72 |
02/ago |
2,90 |
2,81 |
2,32 |
2,27 |
2,11 |
4,33 |
Var. Semanal |
13,7% |
17,1% |
11,5% |
7,6% |
2,9% |
16,4% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino