Apesar de o volume de carne suína embarcada em julho ter registrado nova redução, os preços do animal vivo e também da carne seguem apresentando aumentos expressivos no mercado brasileiro. Vale lembrar que esse forte movimento de alta têm sido observado desde meados de julho.
Segundo colaboradores do Cepea, o impulso vem, principalmente, da menor oferta de animal para abate. Mesmo com as recentes altas, alguns produtores comentam que os valores médios do animal ainda não superam os custos de produção. Entre 31 de julho e 9 de agosto, o suíno posto no frigorífico valorizou 37,5% na região Sudoeste Paranaense, chegando a R$ 2,75/kg na quinta-feira, 9.
Em relação às carnes, no mesmo período, a carcaça comum valorizou 13,5% no atacado da Grande São Paulo, indo para R$ 4,79/kg na quinta. A carcaça especial chegou a R$ 5,07/kg nessa quinta, valorização de 15,4% entre 31 de julho e 9 de agosto. Apesar da alta nos preços da carne, a liquidez das vendas no atacado nos últimos sete dias foi menor, segundo indicam colaboradores do Cepea.
Quanto aos embarques de carne suína in natura, dados da Secex indicam que as exportações tornaram a recuar em julho, totalizando 37,6 mil toneladas. Esse volume é 2,3% menor que o embarcado em junho/12.