Estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, em novembro do ano passado, sobre a incidência da peste suína clássica no Brasil – e ainda não divulgado – constatou que, apesar do baixo índice de tecnificação das granjas de suínos na Bahia e dos problemas sanitários relacionados à suinocultura de subsistência, o rebanho baiano está livre da enfermidade.
Quem antecipa o resultado, que contribui para o reconhecimento do Estado como exportador de carne suína e tranquiliza o consumidor baiano, é o diretor de Defesa Sanitária Animal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Rui Leal.
“Temos 55 granjas tecnificadas em todo o Estado, e muitos produtores ainda pecam nos critérios de biossegurança. Mesmo assim, nosso rebanho está livre da doença, o que facilita a exportação de carne suína”, comemora o diretor da Adab.
Para o presidente da Associação Baiana de Suinocultura (ABS), Marcelo Correa, a tecnologia agregada à produção da carne suína tem profissionalizado grande parte das granjas, que contam com baias acimentadas, equipamentos automatizados para alimentação dos animais, água potável e assistência veterinária permanente.
“Hoje, o principal gargalo da cadeia é a industrialização. Por isso temos oferecido treinamentos para qualificar o corte da carne suína e a produção de embutidos”, afirma Correa.