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Avicultura

Acav repudia protestos

Associação avícola catarinense reagiu aos ataques violentos e ilegais contra o sistema de integração agroindustrial no Estado.

Acav repudia protestos

O presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, reagiu hoje aos ataques que o sistema de produção integrada vem sofrendo neste ano de setores que “não representam nenhum dos elos da cadeia produtiva”.
   
A Acav repudiou veementemente “esse tipo de movimento ilegal e violento no oeste de Santa Catarina que usa indevidamente o nome dos empresários-integrados, invade empresas, fecha rodovias e ameaça os empresários”.
   
O dirigente expôs que a Acav, representante das indústrias na cadeia avícola catarinense, defende o modelo de integração que surgiu na década de 1960, em Santa Catarina, e foi adotado de sul a norte, de leste a oeste, em todo o País.  “São mais de 40 anos gerando riquezas para as famílias rurais de Santa Catarina e do Brasil”, destacou.
   
Pirola Ávila enfatiza que a relação integrados/agroindústrias “é uma relação de empresários”. Lembra que o acordo contratual que regula as relações integrado-indústria é respaldado por todos e que os dois principais elos da cadeia – o criador de aves e a indústria – mantêm uma relação leal e transparente através de suas associações, a Acav e o Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina (Sincravesc).
   
Além disso, o relacionamento entre os dois principais agentes da cadeia produtiva foi aperfeiçoado com a criação, em 2007, do comitê paritário de acompanhamento e avaliação da avicultura de Santa Catarina, com a intermediação do Poder Judiciário. Esse colegiado reúne representantes dos produtores rurais e das indústrias de abate de processamento de aves e tem a chancela das duas principais instituições do setor – o Sincravesc e a Acav.

   
O presidente da Acav mostra que o formato da renda estipulado entre agroindústria e integrado é fruto do trabalho conjunto da agroindústria e o integrado. “Quanto melhor for o desempenho do empresário integrado, melhor para o criador e para a agroindústria”.
   
Salienta que o empresário-agroindústria entra com 93% a 95% do capital (incluindo a genética, tecnologia, animais, assistência técnica, rações, etc) enquanto o empresário-integrado entra com 5% a 7% do capital (incluindo a área, as instalações, o manejo, o carregamento, etc).
  
“O sistema é justo, por ser um modelo que depende unicamente dos resultados de desempenho obtidos. Quanto melhor o desempenho, melhor o resultado. O modelo independe dos preços de mercado”.
 
Insatisfeitos

O presidente da Acav enfatiza que “apenas uma minoria dos empresários-integrados está insatisfeita – e certamente são aqueles que não obtém um desempenho mínimo, para os quais a agroindústria aloca esforços adicionais para que melhorem o desempenho”. 
   
De acordo com avaliação da Acav, a grande maioria dos integrados está satisfeita. Para corroborar essa posição, o presidente mostra que “existe uma fila de empresários integrados querendo participar deste sistema. Sejam nos municípios onde estão alocadas as agroindústrias, sejam em outros municípios que pedem a instalação da agroindústria”.
   
“Trata-se de um modelo virtuoso que desenvolve a comunidade, gera receitas aos governos municipais, renda aos empresários e empregos para os trabalhadores, movimentando a economia catarinense e brasileira”, encerrou o presidente Clever Pirola Ávila. As informações partem da assessoria de imprensa da Acav.