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Perdigão retoma abates e anuncia novas contratações em Dourados (MS)

O objetivo inicial da Perdigão é de manter a média de 130 mil aves abatidas todos os dias. Parte da produção é destinada à exportação para países da Ásia e Europa.

Redação (12/03/2009) – Após conceder férias coletivas de 30 dias a aproximadamente 1,6 mil funcionários no mês passado, a Perdigão (antiga Avipal) retoma amanhã o abate de aves na unidade da indústria em Dourados (MS).

Conforme Fábio Martins de Oliveira, gerente de Recursos Humanos da Perdigão, a indústria manteve todo o quadro de funcionários da unidade e até o final do mês deve efetuar a contratação de aproximadamente 100 novos funcionários. O objetivo inicial da Perdigão é de manter a média de 130 mil aves abatidas todos os dias. Parte da produção é destinada à exportação para países da Ásia e Europa.

A manutenção do quadro de funcionários e o anúncio de novas contratações foram itens comemorados pelo presidente o Sindicato das Indústrias de Alimentação e Afins de Dourados, José Erivaldo Lima. “A notícia é muito positiva, já que havia uma preocupação geral do setor após o anúncio das férias coletivas. No entanto, a empresa já nos garantiu que todos os funcionários serão mantidos em seus pontos de trabalhos e outros empregos serão gerados pela Perdigão nos próximos meses em Dourados”, relatou.

Os funcionários da Perdigão estão em férias coletivas desde o dia 11 de fevereiro. A medida, segundo a empresa, foi qualificada como uma ‘parada técnica’ e já estava prevista desde o final do ano passado. Porém, o sindicato que representa os trabalhadores acreditava que a medida seria efeito da crise econômica mundial e uma alternativa para liberar os estoques após queda na exportação. Neste período, segundo o Sindicato das Indústrias de Alimentação e Afins de Dourados, a empresa liberou o excesso de estoque acumulado nos últimos meses.

Além de Dourados, a medida foi adotada em outras duas unidades da Perdigão do Rio Grande do Sul, nos municípios de Porto Alegre e Lajeado.

GREVE

Enquanto isso, os trabalhadores do frigorífico Marfrig, de Bataguassu, podem entrar em greve na terça-feira. Eles querem reajuste salarial acima da inflação dos últimos 12 meses, que foi de 12%, mas a empresa ofereceu aumento de 3%. A paralisação atinge grande parte dos 1,3 mil funcionários do Marfrig em Bataguassu.