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Agroceres completa 60 Anos e faz história no agronegócio brasileiro

<p>Empresa nacional, a Agroceres diversificou-se e hoje possui seis linhas de negócio com grande destaque no agronegócio brasileiro e internacional. Para se ter idéia, a empresa participa com 43% do mercado de frangos e 40% do de suínos.</p>

Da Redação 20/09/2005 – Nesta terça-feira, dia 20 de setembro, a Agroceres completará 60 anos de existência, comemorando uma trajetória de sucesso que se confunde com a história do agronegócio brasileiro.

Dona de uma das marcas mais lembradas no meio rural, a Agroceres companhia 100% brasileira – é hoje uma empresa diversificada, com participação destacada em vários segmentos do agronegócio: genética de frango e de suíno, nutrição animal, isca formicida, sementes de milho e sorgo e produção de palmito. Gera mais de 1 mil e 500 empregos diretos e possui unidades espalhadas pelo País e no exterior também.

Fundada em 1945, a Agroceres revolucionou o mercado de sementes no Brasil, sendo a primeira empresa a desenvolver o milho híbrido no país. Seus fundadores foram Antonio Secundino e Gladstone de Almeida, pesquisadores da Escola Superior de Agricultura de Viçosa (MG), que em 1936 começaram as primeiras pesquisas com hibridação, que consiste na cruza de linhagens, gerando plantas mais fortes e produtivas.

Com a experiência adquirida na genética de vegetais, a Agroceres começou na década de 70 a diversificar suas atividades, período em que entrou na cadeia da proteína anima. Em 1977, através de uma joint-venture com a empresa inglesa PIC (PIC Improvent Company), lançou o suíno híbrido no Brasil e o conceito de melhoramento genético voltado à produção de carne magra. Hoje, dos 37 milhões de suínos abatidos no Brasil, 14 milhões são provenientes da genética Agroceres PIC.

Na década seguinte, a Agroceres mais uma vez aproveitou sua vocação voltada à tecnologia e começou o primeiro programa de melhoramento genético de aves da América Latina. Através de uma parceria com a escocesa Ross Breeders – Grupo Aviagen -, a Agroceres Ross contribuiu de maneira direta na avicultura brasileira, garantindo a rentabilidade da indústria e o aumento da oferta de frangos no Brasil. Hoje, 43% dos frangos abatidos no Brasil são da linhagem Agroceres Ross.

A entrada no segmento de proteína animal trouxe ainda uma outra linha de negócio para a empresa, a Agroceres Nutrição Animal. A fábrica de ração, que no início servia de suporte nutricional às granjas de suínos e aves, transformou-se em 1986 em um novo empreendimento, sendo hoje a líder nacional na alimentação de suínos e também com importantes participações nos mercados de nutrição de aves, bovinos e animais de companhia.

E como a filosofia da companhia é diversificar, a Agroceres continuou no caminho das parcerias e fundou outras duas novas linhas de negócio. Em 1994, junto com a Fertibrás, deu início à Atta-kill, que detém 40% do mercado de iscas formicidas, muito utilizadas na agricultura e no segmento tecnificado de reflorestadoras. Já em 2001, a Agroceres rompe o limite das porteiras produtivas e entra para o mercado final de alimentos, com a pesquisa, produção, industrialização e comercialização de palmitos cultivados de alta qualidade. Surgia aí a Inaceres, uma parceria entre a Agroceres e a companhia equatoriana Inaexpo.

O último dos empreendimentos representa a volta às origens. Trata-se da Biomatrix, inaugurada em 2003.  Através da marca BM, a empresa pesquisa e produz sementes híbridas de milho e sorgo, dando continuidade à contribuição histórica que a Agroceres deu ao agronegócio brasileiro no decorrer destes 60 anos.

“Esta trajetória de sucesso foi sempre baseada em Tecnologia e Confiança. Certezas que a Agroceres sempre levou ao mercado e assim continuará pelas próximas décadas, com a mesma vontade e o mesmo sonho de seus fundadores”, disse Vitor Vanetti Araújo, Diretor de Marketing Corporativo da Agroceres.