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Sanidade

Com Influenza Aviária se espalhando pelos EUA, USDA orienta produtores de aves orgânicas a redobrar os cuidados

As aves criadas livres correm mais risco de contaminação pela doença, o órgão federal americano orienta confinamento temporário para proteger a saúde, a segurança ou o bem-estar de animais

Com Influenza Aviária se espalhando pelos EUA, USDA orienta produtores de aves orgânicas a redobrar os cuidados

A influenza aviária altamente patogênica está de volta aos EUA, forçando os avicultores a abater as aves, elevando os preços dos ovos, além de sansões as exportações das carnes dos estados afetados. O surto colocou a indústria dos EUA no limite em um momento em que a escassez de mão de obra está alimentando a inflação de alimentos.

O vírus tem atingindo instalações avícolas ao longo da costa leste e centro-oeste, incluindo o principal produtor de Iowa, onde uma fazenda foi recentemente forçada a abater quase um milhão de aves.

O departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês), tem disponibilizado materiais que possam ajudar os produtores americanos a proteger seus rebanhos. As aves criadas de forma orgânica, ou seja, livres, correm mais riscos por ter mais propensão de contato com aves selvagens na temporada migratória.

O órgão orienta que as produções de aves orgânicas certificadas devem estabelecer e manter práticas preventivas de cuidados com a saúde do plantel, que podem incluir confinamento temporário para proteger a saúde, a segurança ou o bem-estar de animais que possam ser prejudicados pela influenza aviária ou outras doenças.

De acordo com o USDA como parte dos planos de resposta à gripe aviária existentes, parceiros federais e estaduais estão trabalhando em conjunto em vigilância e testes adicionais em áreas ao redor dos bandos afetados. O departamento afirma que os Estados Unidos têm o programa de vigilância mais forte do mundo, e está trabalhando com seus parceiros para procurar ativamente a doença em operações comerciais de aves, mercados de aves vivas e em populações de aves selvagens migratórias.

Um surto devastador de gripe aviária nos EUA em 2015 matou quase 50 milhões de aves, principalmente perus e galinhas poedeiras no Centro-Oeste. Os Estados Unidos é o segundo maior exportador de carne de aves, ficando atrás apenas do Brasil.