Diversos noticiários nacionais e internacionais publicaram informações sobre a morte de mais de 500 mamíferos marinhos no Brasil decorrentes da gripe aviária. O Phys.org, um agregador on-line de notícias sobre ciência, pesquisa e tecnologia que oferece resumos de comunicados à imprensa e relatórios de agências de notícias, publicou em 25 de outubro uma matéria sobre tema, enfatizando: “Pelo menos 522 focas e leões-marinhos foram encontrados mortos ao longo da costa do sul do Brasil, disseram autoridades nesta quarta-feira, culpando a morte da gripe aviária.”
Sites nacionais como Globo.com, Correio do Povo e Folha de São Paulo também replicaram a informação. “Passou de 500 o número de leões e lobos-marinhos encontrados doentes ou mortos na costa litorânea gaúcha. Conforme última atualização da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), até esta quarta-feira, o Estado contabilizava 552 exemplares infectados com o vírus H5N1, da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP)”, confirma uma publicação do Correio Braziliense.
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Em nota de esclarecimento, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) informa que: “até o momento o RS possui 3 focos confirmados, nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres, com 63 casos, sendo a maioria (50) de animais encontrados já mortos na Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar”.
O estado de Santa Catarina teve um foco confirmado, com apenas um caso. O MAPA esclarece que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico é um procedimento previsto em normas e manuais oficiais, utilizado mundialmente em situações de epidemia
Após a confirmação laboratorial dos primeiros casos de doença em determinada espécie animal e em determinada área geográfica, os demais casos podem ser confirmados por critério clínico-epidemiológico.
Somente quando novos casos em novas espécies animais ou novas áreas geográficas distintas são detectados é que a confirmação laboratorial é novamente exigida O mais importante no momento é a correta destinação das carcaças dos animais, reduzindo as possibilidades de contaminação do meio ambiente, das pessoas e de animais suscetíveis.
A infecção em humanos é rara, mas as autoridades pedem que as pessoas não toquem e nem se aproximem de animais mortos ou doentes. Não há risco no consumo de carnes e ovos de aves ou qualquer produto de origem animal inspecionado.