A Engie Brasil, a maior empresa privada de energia do Brasil, aposta no desenvolvimento sustentável por meio da descarbonização. Investe em iniciativas de baixo carbono alinhadas com os chamados 3Ds da energia (ações de descarbonização, descentralização e digitalização), bem como com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Além disso, em maio de 2022, a empresa iniciou de forma pioneira a venda digital de certificados internacionais de energia renovável (que comprovam que a eletricidade consumida é proveniente de fonte renovável) e se tornou a primeira a vender certificados como esses de forma 100% digital.
A empresa, que conta com cerca de 3.500 colaboradores para atuar na geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, infraestrutura de gás e soluções energéticas, abraça iniciativas em sintonia com a estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) rumo a uma economia de baixo carbono, baseada em quatro pilares, sendo um deles a transição energética.
“A Engie se orgulha das parcerias firmadas ao longo de sua história de 25 anos no Brasil, junto a uma série de instituições de pesquisa e outras organizações públicas e privadas, com foco em projetos inovadores”, diz Gil Maranhão, diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Engie. “Os resultados alcançados contribuíram não apenas para que a empresa encontrasse soluções para seus desafios operacionais, ambientais e socioeconômicos, mas também para o progresso científico-tecnológico do país”, declara.
Modelo sustentável
Com capacidade instalada própria de 10 GW distribuídos por 69 usinas – cerca de 6% da capacidade nacional –, a Engie Brasil tem 97% desta capacidade proveniente de fontes renováveis, com baixa emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa. Além disso, tem a mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km. Tudo isso, segundo a empresa, a serviço de um modelo baseado em crescimento sustentável, em um esforço de liderar a transição energética rumo a uma economia de baixo carbono – oferecendo a pessoas, empresas e cidades um portfólio de soluções integradas em quatro setores-chave: energias renováveis, eficiência energética, gás natural liquefeito e tecnologias digitais.
Além disso, a empresa assumiu o compromisso de zerar as emissões de carbono de suas próprias atividades até 2045. “O Brasil se mantém como um dos principais stakeholders da Engie no mundo e, por isso, terá que contribuir de forma significativa com esta meta – e a inovação é peça fundamental nessa transição”, afirma Maranhão.
Descarbonização
A empresa oferece a seus clientes soluções de descarbonização como créditos de carbono, contratos de energia renovável (Engie-REC) e certificados de energia renovável (I-RECs) que prometem, além da neutralização, compensação e redução das emissões de carbono; sustentabilidade como valor agregado; comprovação do consumo de energia a partir de fonte renovável exclusiva; e contribuição em ações, iniciativas e programas socioambientais, entre outros benefícios.
Os créditos de carbono ou reduções certificadas de emissões (CERs – Certified Emission Reductions) são certificados emitidos para projetos registrados no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) pela redução das emissões de GEE.
Para ser registrado no MDL, o projeto de crédito de carbono deve estar em estrita concordância com todas as regras e procedimentos deste mecanismo, do Protocolo de Quioto e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). A quantidade de créditos de carbono a ser gerada por cada projeto segue metodologias específicas de cálculo e monitoramento aprovadas internacionalmente pelas Nações Unidas. Os projetos são auditados por uma terceira parte independente e verificados pela UNFCCC até a emissão definitiva dos créditos de carbono. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO² equivalente (tCO²e).
Já os contratos de energia renovável da Engie (Engie-RECs – Engie Renewable Energy Contracts) são de fornecimento de energia renovável no mercado livre que garantem a origem da geração de energia (identificação da fonte), de acordo com o consumo do cliente, e a exclusividade do atributo ambiental. Ao adquirir Engie-RECs, as empresas possuem a garantia de que consomem energia proveniente de fontes renováveis específicas, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares, entre outras, que não emitem GEE. Desta forma, podem zerar as emissões de escopo 2 de seu Inventário de Emissões de GEE, no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol.
Pioneira
Em maio deste ano, a empresa iniciou a venda digital de certificados internacionais de energia renovável (I-REC – International Renewable Energy Certificates). Os certificados são títulos que comprovam que a eletricidade consumida é proveniente de fonte renovável. A empresa se tornou assim a primeira a vender certificados como esses de forma 100% digital – diretamente na plataforma Energy Place, favorecendo o acesso de empresas de menor porte que estão iniciando sua jornada voltada aos princípios de ESG. Ao adquirir I-RECs, as empresas podem neutralizar as emissões de escopo 2 de seu Inventário de Emissões de GEE no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol.
“A oferta do I-REC no Energy Place, aberta também a clientes que não fazem parte do Mercado Livre de Energia, reafirma o nosso compromisso de tornar menos complexas as transações que envolvem compra e venda de eletricidade”, afirma Gabriel Mann, diretor de comercialização da Engie Brasil Energia, acrescentando que, assim, “também ganhamos amplitude e oferecemos uma solução efetiva para as empresas se tornarem mais sustentáveis, mesmo se não tiverem Inventário de Carbono, e responderem às demandas de seus clientes, que já se comprometeram com as metas na COP26 de zerar as emissões de toda a cadeia do negócio”.
Para comprar um I-REC, basta um cadastro simples na ferramenta Energy Place e ter em mãos os dados de consumo de energia para solicitar o orçamento. A conta é simples: cada I-REC equivale a 1 MWh de energia elétrica renovável e é emitido a partir da certificação da usina geradora – no caso da Engie, duas hidrelétricas operadas pela empresa estão habilitadas para essa emissão.
Inovação
Em junho do ano passado, a empresa apresentou quatro ideias inovadoras que receberam investimentos. Entre elas está a Plataforma de Manutenção Preditiva para Sistemas de Ar-Condicionado, da Minerva Control – que analisa, por meio de réplica digital, o comportamento do aparelho e identifica possíveis problemas que gerem gasto adicional de energia. Já a Deep Ambiente apresentou o Desagregador Virtual, sistema que monitora o consumo de energia e ajuda a economizar até 40% na conta. Já o Matriz de Biodiversidade vai digitalizar uma série de dados coletados sobre a fauna e flora brasileira para construir um programa de conservação da biodiversidade na área de abrangência do parque gerador da empresa.
Por fim, a Engie afirma investir cerca de R$ 20 milhões anuais em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação, seguindo o modelo baseado no crescimento sustentável a fim de enfrentar os grandes desafios da transição energética para uma economia de baixo carbono. Este artigo é uma publicação conjunta entre Bússola e Indústria Verde