No primeiro semestre, com o preço alto da carne bovina, houve uma recuperação significativa das exportações de carne suína e a maior procura do consumidor doméstico, o que potencializou os abates. Em contrapartida, a pressão do custo da alimentação à base de milho e farelo de soja obteve como consequência o abate de matrizes e a terminação de animais mais leves, o que culminou numa produção de 11,7 milhões de toneladas no período de janeiro a setembro.
“Apesar do alívio nos custos da alimentação animal, e muito embora as festas de fim de ano tendam a estimular o consumo da carne suína, a continuada perda do poder de compra do consumidor doméstico inibe, em certa medida, os abates e a oferta dessa proteína animal”, analisa Zani. Em consequência, a produção de ração estimada para o ano de 2016 deve alcançar 16,4 milhões de toneladas e incremento de 3,5% em relação ao ano passado. Para 2017, a previsão é de um montante próximo de 17 milhões de toneladas.