Suínos: Carne segue se valorizando

Os preços da carne suína seguem em elevação no mercado interno. Pesquisadores do Cepea indicam que as altas se devem, em grande parte, ao aumento do valor pago ao produtor pelo animal vivo, em decorrência da oferta restrita de animais para abate. Além disso, os atuais baixos patamares de preços dos insumos utilizados na atividade (milho e farelo) têm feito com que suinicultores não se sintam pressionados a vender os animais.

Os avanços nos preços da carne suína na parcial de outubro, inclusive, superam as valorizações das concorrentes (bovina e de frango). Como resultado, a competitividade da suína diminuiu. Entre 30 de setembro e 16 de outubro, a carcaça comum suína comercializada no atacado da Grande São Paulo se valorizou 6,5%, com o quilo passando para a média de R$ 6,91 nessa quinta-feira, 16. Para a carcaça especial, a alta foi de 7,7% no período, a R$ 7,45/kg. No mesmo período, a carcaça casada bovina registrou elevação de 4% no preço, com a média passando para R$ 8,35/kg na quinta, enquanto o frango resfriado se valorizou 3,6%, para R$ 3,75/kg – ambos também no atacado paulista.

No mercado de suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ de Minas Gerais subiu 4,4% nos últimos sete dias, passando para R$ 4,74/kg na média dessa quinta-feira. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as valorizações foram de 2% e 2,3%, no mesmo período, com os Indicadores passando para R$ 4,00/kg e R$ 4,01/kg, respectivamente. Em São Paulo, o suíno vivo foi cotado na média de R$ 4,95/kg nessa quinta-feira, 2,5% superior à da quinta anterior. Já no Paraná, houve queda de 2,1%, com o Indicador indo para R$ 4,20/kg.