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Economia

Valor das lavouras brasileiras deve somar R$ 270 bi em 2013

Resultado é 9,8% superior ao obtido no ano passado.

Valor das lavouras brasileiras deve somar R$ 270 bi em 2013

O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras brasileiras deve atingir R$ 270,36 bilhões este ano, alta de 9,8% sobre o resultado de 2012, quando atingiu R$ 246,2 bilhões. O resultado leva em conta os levantamentos de safra de março realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos preços pagos aos produtores.

Como o VBP mede a evolução do desempenho das lavouras ao longo do ano, é normal que as mudanças dos preços dos produtos e as quantidades previstas de produção afetem os valores do estudo feito mensalmente pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa).

De acordo com as estimativas da AGE para março, a maior parte dos produtos analisados deve apresentar elevação de valores. Destaque para as culturas de arroz, com alta de 7,5%; banana, 6,5%; batata-inglesa, 28,5%; cana-de-açúcar, 9,5%; feijão, 17%; fumo, 14,4%; laranja, 24,4%; mandioca, 1,3%; milho, 12,8%; soja, 21,8%; tomate, 42,7%, e trigo, 8,6%.

“Algumas culturas, como feijão, milho, soja, poderiam ter resultados ainda melhores não fossem problemas climáticos – seca ou excesso de chuvas durante o ciclo dessas lavouras”, explica o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.

Os dados regionais mostram como a diversidade da agricultura pode trazer maior estabilidade da renda nas diversas regiões. Os valores da produção para a maioria dos estados são superiores aos do ano passado. Isso se deve ao bom desempenho de culturas como milho, soja e feijão, além de laranja, banana, batata inglesa e fumo. A recuperação da cana-de-açúcar também teve efeitos favoráveis, especialmente em São Paulo. O VBP na região Sul deve crescer 27,2%, enquanto no Nordeste a projeção é de 16%. Alta prevista também no Sudeste (13%), no Centro Oeste (4%) e no Norte (1,7%).