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Como as condições climáticas podem ajudar e atrapalhar o produtor rural - por José de Carvalho

Esses transtornos climáticos são discutidos no mundo inteiro, no entanto, poucas empresas investem em propostas para sanar ou minimizar os impactos que eles produzem.

A população acostumou-se a encontrar produtos frescos e de qualidade para o consumo, cotidianamente, seja em supermercados ou outros tipos de revendedores, mas poucos analisam a procedência e o processo necessário para a produção desses alimentos. Os investimentos financeiros, contratação da mão de obra, o transporte e conservação dos produtos são algumas das prioridades, no entanto, uma questão posiciona-se de maneira ambígua na produção rural: a variação climática. Ela pode tornar-se um empecilho para o sucesso da safra ou beneficiar a atividade agrícola. No Brasil as condições climáticas são favoráveis na maioria das vezes, um fator que justifica o bom rendimento da agricultura no país, contudo sempre existem exceções quando se trata do tempo. Apesar de o país possuir um clima tropical a produção agrícola está sujeita a variações do sol e das chuvas.

O País é constituído por um solo privilegiado que colabora para o plantio de diversos alimentos, principalmente, grãos como o Trigo e o milho. Já existem diversos mecanismos que esboçam as condições climáticas, utilizados para prever futuros transtornos que possam ser causado pelo tempo, mas alguns fatores não são detectados pelas previsões, as chuvas torrenciais e estiagens, por exemplo, fenômenos inesperados que algumas vezes podem comprometer uma safra ou outra, considerando que o período para o cultivo dos alimentos dura em torno de seis meses.

Os grãos sãos os alimentos mais prejudicados com as mudanças repentinas do clima, principalmente, tratando-se de produtores rurais de pequeno porte, pois estes não dispõem de condições financeiras para repor sementes e providenciar mão de obra extra para recuperar a safra perdida. Esse setor representa uma grande parcela dos produtores agrícolas e seu desenvolvimento econômico e social foi destacado em uma recente pesquisa da ONU, que revelou que os pequenos agricultores são os mais afetados por questões climáticas como o aquecimento global e degelo. Essas variações dificultam a produção e, consequentemente, o fornecimento alimentos e seu valor, tal como o preço do trigo e de vários outros produtos derivados da terra, que oscilam demais quando o assunto é preço.

Esses transtornos climáticos são discutidos no mundo inteiro, no entanto, poucas empresas investem em propostas para sanar ou minimizar os impactos que eles produzem. Na agricultura os estragos são evidentes, os produtores contam com a sorte durante a realização do processo agrícola, esperando que o tempo colabore para o sucesso da safra, pois elas representam um importante componente para movimentação do mercado interno e externo do país.

Flávio José de Carvalho
Relações Públicas – Muito Mais Digital
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