Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Alimentos

Volatilidade de alimentos volta à pauta do G-20

Brasil e Reino Unido vão copresidir negociações no G-20 sobre o impacto da volatilidade dos preços agrícolas.

Volatilidade de alimentos volta à pauta do G-20

Brasil e o Reino Unido vão copresidir negociações no G-20 sobre o impacto da volatilidade dos preços das commodities agrícolas e recomendar instrumentos e políticas nessa área. A iniciativa do G-20, grupo das maiores economias desenvolvidas e emergentes, dará prosseguimento às discussões coordenadas pela França, em 2011, quando os países se concentraram nas causas da volatilidade dos preços agrícolas.

Na cúpula de ministros de Agricultura em Paris, em 2011, a principal razão apontada para a alta dos preços de alimentos foi a produção insuficiente. Os países discordaram mais sobre até que ponto a especulação nos mercados eleva a volatilidade nos preços.

Por uma proposta francesa, um investidor não poderia deter mais de 20% dos contratos de uma commodity agrícola no mercado futuro. Mas os ministros de finanças do G-20 continuarão examinando o tema em 2012. Segundo as Nações Unidas, os investimentos financeiros no setor seguem em alta. Os contratos futuros em matérias-primas aumentaram de 418 milhões em 2001 para 2,6 trilhões em 2011, com valor de US$ 13 trilhões.

Este ano, mesmo para continuar a discussão, houve negociações. O México, na presidência do G-20, queria examinar o “impacto negativo” da alta de preços. Exportadores retrucaram que preço alto tem “impacto positivo” para eles.

Outro subgrupo do G-20 examinará a volatilidade das commodities de energia. O Brasil sugeriu que a discussão não pode estar desvinculada da Conferência Rio+20, que ocorrerá em meados do ano no Rio de Janeiro.