Os galinheiros do município de Tatuí, em São Paulo, funcionam com o uso da tecnologia.
A ração, preparada na própria fazenda, é depositada em silos que mandam o alimento para as caçambas que são responsáveis pela distribuição aos cochos. As aves bebem água na torneira que fica dentro da gaiola.
Uma esteira leva os ovos até um elevador que transporta o produto até outra esteira antes de passar pela triagem. Só é possível entrar na granja usando roupas especiais, para garantir a higiene do local.
Depois de todo o procedimento, os ovos chegam à sala de classificação, onde são separados por tamanho e distribuídos ao comércio, atacado e indústria. Antes da embalagem, os produtos passam pela máquina que detecta qualquer tipo de fissura na casca.
Dezessete galpões acomodam um milhão de aves, que produzem uma média de 700 mil a 750 mil ovos por dia. Há funcionários apenas para fiscalizar o trabalho. “Nós temos redução de custo em termos de desperdício de ração e uma porcentagem menor de quebra de ovos”, explica o agrônomo Eiju Tanabe.
O esterco das aves também é aproveitado e segue pela esteira implantada debaixo das gaiolas até encher a caçamba do caminhão, que fica do lado de fora da granja, e vira adubo orgânico, utilizado nas produções de laranja e café do próprio produtor.