O Porto de Paranaguá registrou neste ano a melhor movimentação de sua história para o mês de março. Foram 4,93 milhões de toneladas operadas. O volume é 14,6% superior ao antigo recorde, de março de 2014, e foi puxado principalmente pelo aumento na movimentação de milho, farelo de soja e cargas gerais.
Com o resultado, o porto também atingiu a melhor marca da sua história para um primeiro trimestre do ano, com 12,73 milhões de toneladas importadas e exportadas de janeiro a março. O número é 9% superior ao melhor volume movimentado em um primeiro trimestre até então, alcançado no ano passado.
“A economia brasileira vem se recuperando, o campo continuou produzindo muito bem e, com a queda na safra americana de milho, os grãos brasileiros vão ganhar espaço nas exportações mundiais deste ano. O Porto de Paranaguá se preparou para isso e agora consegue absorver a alta na demanda dos seus usuários”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese.
Nos primeiros três meses deste ano, 677 mil toneladas de milho foram embarcadas rumo ao mercado externo, quase o dobro do movimentado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 379 mil toneladas do grão.
O farelo de soja, granel vegetal de alto valor agregado, também teve um aumento significativo no período. Foram 463 mil toneladas embarcadas em março e 1,48 milhão de toneladas exportadas no primeiro trimestre do ano, o que representa uma alta de 52% em relação ao trimestre inicial de 2017.
Em março, por exemplo, o Porto de Paranaguá realizou o seu maior carregamento de grãos em um único navio. Foram 87 mil toneladas em uma embarcação que levou farelo de soja ao mercado europeu. “Além das reformas de repotenciamento do Corredor de Exportação, fizemos campanhas de dragagem que deram mais profundidade ao canal e permitiram operações maiores, como esta”, completa Fregonese.
Além dos granéis vegetais, o trimestre também registrou aumento na exportação de óleos vegetais (316 mil toneladas e 85% de alta), derivados de petróleo (1,25 milhão de toneladas e 38% de crescimento) e movimentação de cargas gerais (2,48 milhões movimentadas e 12% de aumento).