O novo vice-presidente de bem-estar animal da União de Produtores de Ovos (UEP na sigla em inglês), Larry Sadler, discutiu o comprometimento de companhias para a venda de ovos livres de gaiolas, questionando o significado das mudanças decorrentes da produção na indústria de ovos atual. Para o vice-presidente, o tempo limite dado para a consolidação do mercado seria muito pequeno para as empresas.
De acordo com Sandler, 229 empresas fizeram compromissos com a produção de ovos livres de gaiolas. Se estes compromissos forem honrados, outras 223 milhões de empresas teriam que se tornar produtoras de ovos livres de gaiolas até 2025. O custo para indústrias produtoras seria de US $ 10 bilhões para converter os sistemas atualmente usados nos Estados Unidos. “Esta mudança pode não ser razoável, considerando os sete anos que nos separam desta unificação” disse Sandler.
Das empresas que aceitaram o compromisso e o custo da mudança, 55% são do setor de varejo.
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De acordo com estimações do USDA, da produção de ovos não orgânicos atual apenas 9.3% representam galinhas produzidas convencionalmente. Para que os produtores atinjam a demanda dos consumidores, a produção de ovos livres de gaiolas deve crescer acima dos 72% nos próximos sete anos. O que para Sandler representa um salto monumental da indústria.
Muitas das empresas que aceitaram as mudanças não definiram uma estrutura para suas fábricas que acataria a produção considerada livre de gaiolas. Para sanar este problema, a UEP desenvolveu uma definição do que seria a estrutura.
Não esta claro qual sistema de produção atenderá o padrão individual de cada empresa. A UEP já identificou cinco diferentes tipos de estrutura de produção livre de gaiolas até o momento.
