De janeiro a agosto de 2015, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$ 30,16 bilhões (23,5% do total nacional) e as importações, US$ 44,47 bilhões (36,7% do total nacional), registrando um déficit de US$ 14,31 bilhões. Em relação a janeiro-agosto de 2014, o valor das exportações paulistas diminuiu 11% e o das importações 21,8%, com queda no déficit comercial (-37,8%), afirma a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA).
O agronegócio paulista apresentou exportações decrescentes (-12,5%), atingindo US$ 10,60 bilhões; as importações setoriais caíram mais (-13%), somando US$ 3,55 bilhões, resultando em diminuição de 12,2% no saldo comercial em relação aos oito primeiros meses de 2014, atingindo US$ 7,05 bilhões. É importante lembrar que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 40,92 bilhões, e as exportações US$ 19,56 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 21,36 bilhões. “Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo, embora decrescente”, ressalta José Roberto Vicente, pesquisador do IEA.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,31 bilhões de janeiro a agosto de 2015, com exportações de US$ 128,35 bilhões e importações de US$ 121,04 bilhões. O superávit comercial resultou de queda nas exportações (-16,7%) inferior à das importações (-21,3%). Nesse período, as exportações do agronegócio brasileiro diminuíram 11,7% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 59,71 bilhões (46,5% do total). Já as importações do setor caíram mais (-18,4%), também na comparação com o período de janeiro a agosto de 2014, somando US$ 9,18 bilhões (7,6% do total). O superávit do agronegócio em janeiro-agosto de 2015 foi de US$ 50,53 bilhões, sendo 10,3% inferior ao do mesmo período do ano.
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Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destaca que estudos realizados pelo IEA, são fonte de conhecimento para o setor. “Com o acompanhamento constante dos pesquisadores, podemos constatar quais setores estão sendo afetados e buscar alternativas para apoiar o produtor. Isso é fundamental no presente momento da nossa economia. Seguindo orientação do governador Geraldo Alckmin, estamos cada vez mais próximos do setor produtivo e essa é a forma de atuação da nossa Secretaria”, destacou.
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